Bibliografia - algumas notas
O termo bibliografia, palavra formada a partir dos étimos de origem grega Biblion (livro) e graphein (escrever), define-se como "lista de referências bibliográficas segundo uma ordem específica e contendo elementos descritivos dos documentos, de modo a permitir a sua identificação (…)." [Faria, Maria Isabel e Pericão, Maria da Graça - Novo Dicionário do livro da escrita ao multimédia. Lisboa: Círculo de Leitores, 1999, p. 61]
PARA QUE SERVE?
O objectivo de uma bibliografia é o de nos dar informação sobre:
1. Que documentos contêm uma determinada informação;
2. Onde estão esses documentos.
Assistimos nos nossos tempos a um crescimento extraordinário da produção de informação, de documentos e de formas de comunicação. Esta realidade implica que tenhamos de desenvolver técnicas e dominar competências para organizar o acesso aos conteúdos dos documentos autonomamente, ou seja, sem precisar de ajuda de outras pessoas.
A elaboração de bibliografias visa organizar a informação de que dispomos, conforme as nossas conveniências, necessidades ou interesses.
Todos nós necessitamos de desenvolver competências nesta área, pois delas iremos necessitar ao longo de toda a nossa vida, não só na escola, mas também a nível profissional e pessoal. As técnicas são aplicáveis a qualquer domínio do saber e em muitas das circunstâncias que a vida nos vier a impor.
O termo bibliografia pode ser aplicado em duas situações diferentes, embora o produto final acabe por ser o mesmo: como obra autónoma ou integrada num trabalho de pesquisa.
1. Bibliografia como obra autónoma:
Trata-se de uma lista de referências bibliográficas recolhidas e reunidas tendo em conta um determinado critério comum (assunto, data de publicação, autor, etc.). Resulta numa obra autónoma, isto é, adquire um valor próprio e não vale por estar associado a um qualquer trabalho de pesquisa específico.
Antigamente, as bibliografias eram fundamentais no trabalho de investigação, uma vez que forneciam informação sobre os documentos existentes. Havia bibliografias sobre determinado assunto ou tema, de um determinado autor, de um determinado ano (ou década, etc), de um determinado país (ou numa língua), por aí fora. Hoje, talvez já não tenham a mesma importância, uma vez que dispomos de poderosas bases de dados e meios informáticos para elaborar automaticamente listagens de documentos em muito pouco tempo, mas continua a ser importante saber fazê-lo. É um trabalho que exige um elevado nível de coerência e de rigor, porque determina em grande parte o êxito de um trabalho de pesquisa.
2. Bibliografia integrada num trabalho de pesquisa:
Trata-se da listagem das referências bibliográficas de todo o material informativo que foi utilizado para a elaboração de um determinado trabalho pelo respectivo autor, em qualquer suporte.
Deverá ser apresentado em forma de lista na parte final de um trabalho de investigação.
É de tal modo importante este elemento que, muitas vezes, um trabalho começa por ser avaliado precisamente pela bibliografia, antes mesmo de se proceder à leitura do texto.
Situações a evitar:
· Não citar uma determinada referência considerada essencial no estudo de um assunto (por não tiver sido consultada ou por outra razão).
· Juntar referências de publicações que não se utilizou, mesmo que sejam conhecidas por via indirecta.
· Juntar referências de publicações que pouco tenham a ver com o tema.
· Autocitação excessiva, isto é, citar a sua própria obra, no caso em que se tenha uma, claro. Pode significar, para além de exibicionismo, que se consultou poucas fontes de informação.
A forma de se elaborar uma referência bibliográfica está normalizada em Portugal, embora a maioria dos investigadores a ignorem.
Na tradição ocidental, costuma-se dar à lista obtida numa bibliografia uma ordenação alfabética pelo apelido do autor. Isto acontece porque se costuma dar realce à autoria e não ao título ou a outro elemento de identificação do documento.
Esta norma não é universal e pode-se seguir outros critérios, desde que haja coerência em toda a listagem. Assim, há também bibliografias listadas pelo título, pela data da edição (ordem cronológica), ou por outro elemento, conforme a conveniência, desde que se mantenha o critério uniforme.
A propriedade intelectual abrange o direito da propriedade industrial e os direitos de autor.
O direito da propriedade industrial regula a protecção jurídica das invenções, das criações e das marcas comerciais.
O direito de autor protege as criações intelectuais dos autores de obras literárias, artísticas e musicais, assim como os titulares de direitos relativos a obras cinematográficas, dos produtores de fonogramas, dos organismos de radiodifusão e dos artistas intérpretes e executantes.
Plágio é quando apresentamos como nossa uma obra intelectual de outra pessoa, assumindo a sua autoria indevidamente. É uma falha grave nas boas práticas na elaboração de qualquer trabalho de natureza intelectual, especialmente penalizada nos meios artísticos, académicos e científicos, além de poder constituir um acto ilegal e, por isso, punido por Lei.
Já houve muitos casos de autores, cientistas e artistas que viram a sua reputação bastante abalada por acusações deste género, com carreiras arruinadas ou com processos judiciários que implicaram indemnizações.
COMO FAZER QUANDO RECOLHEMOS INFORMAÇÃO DE OUTRO AUTOR
Quando fazemos um trabalho, seja para a escola, seja para qualquer outro fim, necessitamos sempre de recolher informações de outros autores em livros, em páginas da Internet, em CD-ROM, etc.
Neste caso, não é plágio quando indicamos SEMPRE a origem da informação recolhida, indicando o nome do autor e do editor, do título da obra e outros elementos que a identifiquem.
Deve-se, também, evitar copiar passagens de outras obras de forma extensiva. Não há problema quando transcrevemos uma frase ou duas, ou pequenas passagens de um texto de outro autor. Mas já é uma má prática transcrever parágrafos ou páginas inteiros.
A melhor prática é fazer sempre um resumo do texto citado e elaborar a respectiva referência através de uma nota (NOTA BIBLIOGRÁFICA), esclarecendo o leitor sobre a origem da informação.
Uma referência bibliográfica consiste na indicação e identificação de uma edição de uma determinada obra.
Uma referência deverá ser descrita de forma suficientemente exaustiva para que não deixe dúvidas no leitor sobre a edição que representa. Não basta referir apenas o autor e o título, ou o título e o editor, por exemplo. Para que a referência tenha valor, deve-se registar todos os elementos que individualizem aquela edição e a distingam de outras semelhantes.
Existe normalização neste domínio, embora muitas vezes seja ignorada, prevalecendo muitas vezes os usos e costumes de instituições, publicações, países, tradições académicas, entre outros.
Os elementos absolutamente básicos são: Autoria, Título da obra, Número (menção) da edição, Local de edição, Editora e Ano de edição.
· Os elementos básicos aplicam-se a qualquer monografia: livro, CD-rom, filme, etc.
· Num registo mais exaustivo pode-se juntar muitos outros elementos, conforme a necessidade.
· No caso das páginas ou sítios da Internet, deve-se juntar o URL (endereço) onde podemos encontrar o material consultado e a data em que o consultámos pela última vez.
· No caso de periódicos (artigos de revistas ou de jornais), de capítulos de livros colectivos, de verbetes de enciclopédias, entre outros, há umas pequenas diferenças relativamente ao que se faz na citação de livros (monografias).
· Para todos os casos convém consultar uma norma.
Uma citação bibliográfica é uma forma abreviada de uma referência bibliográfica. Destina-se essencialmente a dar uma informação ao leitor da fonte que consultámos para elaborar o nosso trabalho.
Devemos salientar que uma boa prática neste âmbito é, antes de mais, uma prova de consideração pelo leitor, por dois motivos. Por um lado, fornecemos pistas que permitem verificar se a informação por nós recolhida é de qualidade, é fundamentada e é credível, uma vez que se torna numa prova de que não fizemos fraude nem inventámos matéria. Por outro lado, torna-se em si mesmo informação no caso de o leitor não conhecer o documento e dele precisar.
Normalmente, a citação surge na forma de uma pequena nota sumária.
Devemos colocar sempre a nota da citação no documento produzido, logo a seguir ao segmento de texto que estamos a produzir e cuja informação tenha resultado da consulta de uma determinada fonte. Ou seja, para cada conteúdo que produzamos e que seja baseado em fontes consultadas, devemos fazer uma citação.
Pode-se optar por duas situações:
1. No próprio texto, entre parênteses. Tem o defeito de tornar o texto descontínuo e é usado sobretudo em artigos de revistas científicas;
2. Através da criação de uma nota colocada
· ou ao fundo da página (pé de página ou rodapé)
· ou no fim de um capítulo (no caso de obras extensas)
· ou no fim de uma obra (no caso de obras curtas).
Na linha do texto em que surge o conteúdo citado deixa-se uma chamada (um algarismo) que nos remete para a nota de citação com a mesma numeração: à chamada 4 correspondeu a nota 4.
O MÉTODO MAIS CÓMODO é o de utilizar os atalhos para introduzir automaticamente NOTAS DE RODAPÉ que existem nos processadores de texto (MS Word e similares: no MS Word 2007 ou 2010, ver em "referências"; nas versões mais antigas, ver em "inserir") e é o melhor para quem lê e para quem escreve.
É a forma de apresentação que preferimos para conter uma citação bibliográfica.
Os modernos processadores de texto (Microsoft Word e similares) e programas de edição (Adobe InDesign, QuarkXpress, etc.) permitem fazer esta operação facilmente. No MS Word 2007 ou 2010, por exemplo, ver em "referências" e nas nas versões mais antigas ver em "inserir".
Antigamente, com as máquinas dactilográficas e as tipográficas, que não eram automatizadas, a composição das páginas das publicações era difícil e optava-se, muitas vezes, por colocar as notas no final dos capítulos ou das obras.
Os programas modernos de processamento de texto ou de edição permitem-nos facilmente introduzir notas de rodapé, o que se torna muito cómodo para quem escreve e para quem lê.
Uma nota de rodapé não serve apenas para conter citações bibliográficas, mas também para acrescentar alguma informação importante mas não suficientemente relevante para ser integrado no corpo principal do texto: comentários, notas de tradução, notas de erudição para os mais exibicionistas e outra tralha do género.
Noutros tempos, os grandes textos académicos eram frequentemente acompanhados de extensas e numerosas notas. Num célebre manual, que é leitura obrigatória em Direito, escrito por um emérito professor de Coimbra, contámos uma nota com 26 páginas e consta que nem era a mais extensa. Nos nossos dias, este hábito é, cada vez mais, encarado como uma má prática e aconselha-se a ser-se económico na extensão da nota de rodapé e reservá-la apenas para o que consideramos mesmo indispensável.
A referência bibliográfica e a sua forma simplificada, a citação, obedecem a um certo número de princípios, mais ou menos normalizados.
Noutros tempos, não havia uma normalização formal e a prática variava bastante conforme a tradição académica de cada Universidade (fala-se na norma de Coimbra e na de Lisboa, por exemplo) e a "autoridade" de certos autores. A comunidade científica e artística era pouco numerosa e todos os princípios eram transmitidos numa relação do tipo mestre-aprendiz.
Porém, nos nossos dias, o impressionante crescimento da produção e da circulação de informação, a multiplicação dos tipos de suportes dos documentos, a generalização das novas tecnologias e as novas formas de relação entre os produtores e os consumidores de informação, tornou evidente a necessidade de se recorrer à normalização na representação dos documentos.
As normas nasceram para que os documentos pudessem circular sem entraves e isto só pode acontecer se houver um protocolo que todos conheçam e que permita identificar e caracterizar o documento da mesma forma, em todo o lado.
Foram criadas normas a nível internacional, elaboradas pela I.S.O. (International Standardization Organization), e a nível nacional, elaboradas em Portugal pelo I.P.Q. (Instituto Português da Qualidade).
A Organização Internacional de Normalização, mais conhecida pelo acrónimo ISO, é uma entidade que congrega os organismos de normalização de cerca de 170 países. Fundada em 23 de Fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, aprova normas internacionais em todos os campos técnicos, excepto na electricidade e electrónica.
O Instituto Português da Qualidade, é um instituto público que tem por missão a coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação regulamentar. Por outras palavras, é o organismo que trata da normalização em Portugal e, no que respeita a estas questões relacionadas com as bibliografias, fá-lo através de uma Comissão Técnica de especialistas, a CT-7. .
O acesso à norma não é fácil: a sua aquisição é dispendiosa e a sua divulgação é, por isso, condicionada. Apesar das restrições, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa colocou na sua página WEB as normas, que podem ser importadas em ficheiros pdf.
Apesar do esforço de normalização, muitas instituições, publicações e outras entidades continuam a usar normas próprias. Justifica-se esta situação pela falta de resposta das normas da I.S.O. e do I.P.Q. a certos casos especiais e ao facto de, para muita gente, as normas produzidas por aqueles organismos não serem de fácil leitura e compreensão. Não deixam de ter razão.
Além disso, não há muita divulgação da norma e grande parte da nossa comunidade intelectual ignora a sua existência.
Os critérios seguidos no nosso país variam muito: há os que continuam a seguir as velhas práticas da tradição das academias mais antigas, há os que adoptam as normas que os autores ou países com quem estão mais em contacto seguem e, ainda, há os que tomam como seus os critérios de certas publicações científicas de prestígio.
Veja-se o caso da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, que segue 3 normas diferentes: a NP 405, a de Harvard e a de Vancouver.
Neste momento, a norma relativa à informação e documentação e respectivas referências bibliográficas prevê o tratamento de 4 tipos de documentos:
- NP 405-1:1994 – para os diversos documentos impressos:
§ livro (o termo técnico é monografia),
§ parte ou volume de uma monografia,
§ contribuições em monografias,
§ revista (cujo termo técnico é publicação em série),
§ artigo de um revista ou de um jornal,
§ uma tese ou outra prova académica,
§ um trabalho de um aluno,
§ uma acta de um congresso, seminário, conferência.
- NP 405-2:1998 – materiais não livro:
§ documentos icónicos (cartazes, gravuras, postais e cartões estereográficos),
§ filmes (filme em bobina e filme "loop"),
§ microformas (microfichas e microfilmes),
§ multimédia,
§ registos vídeo (cassetes vídeo e discos vídeo), registos sonoros (discos compactos, discos sonoros e cassetes sonoras),
§ objectos (brinquedos, modelos, etc.),
§ projecções visuais (diapositivos e transparências) e
§ partes componentes de alguns tipos destes documentos.
Esta Norma deverá ser sempre utilizada juntamente com a NP 405-1, na qual são contemplados todos os aspectos gerais e comuns.
- NP 405-3:2000 – documentos não publicados:
§ documentos impressos de tipologia variada (monografias, publicações em série, cartas, ofícios, circulares),
§ manuscritos,
§ música manuscrita,
§ materiais cartográficos e
§ materiais não livro.
Não são abrangidos documentos integrados em fundos de arquivos.
Esta Norma deverá ser sempre utilizada juntamente com a NP 405-1 e NP 405-2 nas quais são contemplados todos os aspectos gerais e comuns.
- NP 405-4:2002 – documentos electrónicos:
§ monografias (livro electrónico ou qualquer outro documento monográfico),
§ bases de dados, programas, partes e contribuições desses documentos,
§ publicações em série, artigos e outras contribuições;
§ BBS(s), news groups, listas de discussão e mensagens.
É com base nesta norma NP-405, nas suas 4 partes, que devemos elaborar as referências bibliográficas das bibliografias e das citações em textos.
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA NORMA
Determina uma ordem obrigatória para os elementos da referência, ou seja, estes elementos são apresentados sempre pela mesma ordem e têm sempre a mesma pontuação que os antecede, de forma a serem facilmente identificáveis e reconhecidos, mesmo quando se apresentem escritos em línguas que não se domine.
Estabelece as regras
· Para a transcrição e apresentação da informação contida nas fontes da publicação a referenciar e
· Para a apresentação de bibliografias e citações bibliográficas.
A norma remete-nos para as Internacional Standard Bibliographic Description (ISBD) como referência.
As diversas ISBD (em português, Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada) são normas internacionais que visam regularizar a descrição bibliográfica na sua forma e conteúdo. Estas normas são seguidas pela generalidade das bibliotecas no trabalho de catalogação e a descrição que delas resulta é mais completa do que aquela que decorre da NP-405. Daí que, para resolver alguns problemas que a utilização desta norma levanta, seja necessário consultar as ISBD.
A NP-405 distingue os diversos elementos bibliográficos contidos numa referência bibliográfica em elementos Essenciais (E), Facultativos (F) e Recomendáveis (R).
· Um Elemento essencial é aquele que é indispensável à identificação do documento ou sua localização.
· Um Elemento facultativo é aquele que, não estando directamente ligado à identificação do documento, pode fornecer uma informação adicional, útil ao utilizador da referência.
· Um Elemento recomendável é aquele que fornece clareza adicional à identificação do documento e que, pela sua importância, deverá ser incluído, quando disponível.
Assim, uma referência completa de uma monografia (livro) é constituída por:
Autor (es) (E) - Título (E) : Complemento do Título (R) ; Responsabilidade Secundária (F) . Edição (E) . local : editor , ano de Publicação (E) . Descrição Física (R) . (Série) (F) . Notas (F) . ISBN (E)
Referência só com os elementos essenciais (estes são os elementos mínimos e que, para o nosso caso, nos parece mais adequado a um público escolar):
Autor (es) - Título . Edição . local : editor , ano de Publicação . ISBN
Exemplo:
BELL, Judith – Como realizar um projecto de investigação : um guia para a pesquisa em Ciências Sociais e da Educação ; rev. José Machado Pais . 1ª ed. . Lisboa : Gradiva , 1997 . 212 p. , il. . (Trajectos ; 38) . número de registo 1961 . ISBN 972-662-524-6
Ou,
BELL, Judith – Como realizar um projecto de investigação . 1ª ed. . Lisboa : Gradiva , 1997 . ISBN 972-662-524-6
Ter em atenção os seguintes pontos:
O critério seguido na primeira referência é para ser mantido até ao fim.
A ordem dos elementos deve ser sempre a mesma.
A pontuação é muito importante.
Tanto a ordem dos elementos como a pontuação servem para identificar cada elemento no conjunto da referência; desta forma, seja qual for a língua em que seja expressa, consegue-se perceber que função tem cada elemento (se se refere ao título, ou ao editor, etc.).
O autor (ou autores) é apresentado sempre com o apelido em primeiro lugar, em maiúsculas, e só depois o nome próprio;
Deve-se ter em atenção os apelidos compostos (Castelo Branco; La Fontaine; Vargas Neto) ou de autores espanhóis (Lopez Bravo, Juan): em ambos os casos, o apelido é composto por duas ou mais palavras e deve ser considerado como um único conjunto.
O título deve ser sempre destacado: sublinhado, a "negrito" ou em itálico. O critério adoptado deve ser mantido ao longo da obra que estamos a elaborar.
Pode-se indicar até três autores numa mesma publicação; quando existem mais de três autores ou colaboradores na menção de responsabilidade, regista-se o primeiro e acrescenta-se a abreviatura latina [et al.] que significa e "e outros".
Biblioteca do Conhecimento Online (b-on)
A Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) é um serviço que disponibiliza o acesso ilimitado e permanente às instituições de investigação e do ensino superior aos textos integrais de periódicos científicos internacionais e ebooks através de assinaturas negociadas a nível nacional. Quer isto dizer que permite o acesso a uma enorme quantidade de publicações científicas, mas apenas a investigadores e aos que estudam e trabalham em universidades e institutos politécnicos.
Mas todos nós podemos usufruir do seu serviço de ajuda e formação, bastando que explores no portal as zonas "Ajuda?" e "a b-on para …" (lado direito).
Outros tutoriais interessantes:
- ESCOLA DE GESTÃO DO PORTO
- FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
- Lucília Paiva – Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
- UNIVERSIDADE DE ÉVORA – BIBLIOTECA
- BIBLIOTECA PÚBLICA DE ÉVORA – L-INFO (manual de literacia da informação)
- ESAB – Instituto Politécnico de Beja
ESCOLA DE GESTÃO DO PORTO – A Norma NP 405 : alguns exemplos práticos [Em linha]. Porto : ESCOLA DE GESTÃO DO PORTO, [2008]. [consult. em 15 de Junho de 2009]. Disponível em www: <http://www.manueljms.org/000277-NormaPortuguesaNP405.pdf^>
§ Universidade de Lisboa. Faculdade de Farmácia – NP 405 Informação e Documentação: Referências Bibliográficas [Em linha]. Lisboa : Universidade de Lisboa, [2009]. [consult. em 15 de Junho de 2009]. Disponível em www: http://www.ff.u